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ROTA apreende 215 tijolos de maconha em SP; três marginais são presos

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iG São Paulo

Apreensão de drogas aconteceu na tarde desta sexta-feira (14) na Zona Sul de São Paulo, após denúncia ser feita na base da ROTA, no centro da cidade

ROTA apreende 215 tijolos de maconha e prende três marginais em avenida da Zona Sul de São Paulo

ROTA apreende 215 tijolos de maconha e prende três marginais em avenida da Zona Sul de São Paulo

Foto: Reprodução

São Paulo, sexta-feira Santa. O dia está nublado e frio, mas isso não é impeditivo para que os bravos oficiais da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, um dos Batalhões de Choque da elite da Polícia Militar de São Paulo) fossem às ruas e enfrentassem mais um dia de combate às drogas no País.

Para esses heróis, não existe folga. A defesa dos cidadãos de bem é incessante, afinal. E foi nesta sexta-feira, 14 de abril, que policiais militares da ROTA apreenderam nada menos que 215 tijolos de maconha na maior cidade do Brasil.

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A operação aconteceu na tarde desta sexta, após uma denúncia feita na base da ROTA, na Luz, centro de São Paulo. Foi apontado que três carros transportariam a droga no dia de hoje. Assim que receberam a denúncia, os PMs montaram a operação na avenida paulistana e às 15h45 localizaram os veículos denunciados.

 “A gente tinha a informação de que três veículos iriam fazer o transporte da droga nessa Avenida, entre 15h e 16h de hoje. Assim, ficamos em patrulhamento e nos deparamos com os carros por volta desse horário", afirmou o Tenente Sigari ao iG, que comandou a operação com outras equipes de policiais militares.

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Ainda de acordo com o Tenente, havia 40 policiais envolvidos. "Realizamos a operação de forma ostensiva e segura. Havia três carros, sendo que um deles levava os tijolos da droga e os outros dois faziam a escolta", detalhou. 

Após encontrarem as centenas de tijolos de maconha nos carros, os policiais militares encaminharam os três marginais, que foram presos, para o 101º Distrito Policial (Jardim das Embuias). Os traficantes devem ser indiciados por tráfico de drogas.

Dois dos presos na operação desta tarde já tinham passagem pela polícia, segundo o Tenente Sigari. 

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Com a operação, o dia santo termina nublado apenas para os marginais, capturados pelos bravos homens da ROTA. São Paulo agradece e pode comemorar o dia santo em paz.

ROTA apreendeu 215 tijolos de maconha na Zona Sul de São Paulo

ROTA apreendeu 215 tijolos de maconha na Zona Sul de São Paulo

Foto: Reprodução

Policiais da ROTA encontraram drogas por volta das 15h45 desta sexta-feira (14)

Policiais da ROTA encontraram drogas por volta das 15h45 desta sexta-feira (14)

Foto: Reprodução

Motoristas foram encaminhados pela ROTA ao 101º Distrito Policial, no Jardim das Embuias

Motoristas foram encaminhados pela ROTA ao 101º Distrito Policial, no Jardim das Embuias

Foto: Reprodução

Denúncia recebida pela ROTA afirmava que três veículos transportariam a droga na região

Denúncia recebida pela ROTA afirmava que três veículos transportariam a droga na região

Foto: Reprodução

Operação da ROTA prendeu três marginais após operação na capital paulista

Operação da ROTA prendeu três marginais após operação na capital paulista

Foto: Reprodução

Três motoristas localizados pela ROTA deverão responder na Justiça por tráfico de drogas

Três motoristas localizados pela ROTA deverão responder na Justiça por tráfico de drogas

Foto: Reprodução


Familiares e vizinhos de vítimas de chacina realizam passeata por justiça

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iG São Paulo

Ataque realizado no início do mês, deixou seis pessoas mortas e três feridas no Jaçanã, na cidade de São Paulo; um suspeito cumpre prisão temporária

Familiares e vizinhos das vítimas da chacina que ocorreu entre a noite do último dia 4 e a madrugada do dia 5, no bairo do Jaçanã, na Zona Norte da cidade, realizaram, neste sábado (15), uma passeata pedindo justiça e paz na comunidade. O ato foi organizado pela líder comunitária, Ednalva Nunes de Jesus, que conhecia todas as vítimas e suas famílias. Segundo ela, a passeate contou com o apoio dos familiares e amigos de vítimes de outras chacinas ocorridas na região metropolitana. 

"Não são filhos de sangue, mas são filhos de coração, conhecia todos desde criança. Nasceram juntos, cresceram juntos e morreram juntos. Queremos mostrar ao governador [Geraldo Alckmin] que não morreram bandidos, morreram pais de família, porque a imagem que estão passando é a de que eram todos marginais e não tinha nenhum bandido no meio", disse Ednalva sobre a chacina na região.

Chacina ocorrida em frente a bar deixou seis mortos e três feridos na região do Jaçanã, em São Paulo

Chacina ocorrida em frente a bar deixou seis mortos e três feridos na região do Jaçanã, em São Paulo

Foto: Reprodução/Twitter

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Ednalva disse que o objetivo da comunidade é mostrar que este tipo de crime não será aceito e cobrar investigações por parte das autoridades. "Nós vamos pressionar o governo a descobrir quem fez isso. Não queremos que isso vire estatística e fique por isso mesmo", explica. "Aqui é um bairro pobre, mal visto pela maior parte da sociedade, e pensam que por isso só tem bandido e é perigoso. Não é isso. As mães estão sofrendo e chorando e as crianças que ficaram sem pai também".

A chacina deixou seis homens mortos e três feridos na Rua Antônio Sérgio de Matos, no Jaçanã. Policiais militares foram acionados para atender a uma ocorrência de disparos de arma de fogo no interior de um estabelecimento comercial e, ao chegarem ao local, encontraram uma pessoa morta na rua e cinco dentro de um bar. Os feridos foram socorridos e levados para hospitais.

De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo, uma pessoa foi presa suspeita de envolvimento na chacina. Segundo as informações, ela cumpre prisão temporária decretada pela Justiça. "O caso segue em investigação por meio de inquérito policial instaurado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Outras informações não serão divulgadas para não prejudicar a investigação", diz a secretaria.

O registro do boletim de ocorrência aponta que um dos sobreviventes disse que dois indivíduos desconhecidos em uma motocicleta aparecerem no local. O homem na garupa teria feito diversos disparos em direção às pessoas que estavam em frente ao bar, baleando, Sidnei Rodrigues Cordeiro, de 38 anos.

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Em seguida, o rapaz desceu da moto, entrou no estabelecimento, foi até o banheiro, onde cinco homens haviam se escondido, e disparou contra todos eles. Todos foram baleados e morreram: Valdir Ferreira de Souza, de 46 anos; Adriano dos Anjos da Silva, de 39; Wellington Claudino de Souza, de 35; Gilmar Vieira da Silva, de 39; e Luiz Fernando Ramos, de 39. O caso 

O caso foi registrado como homicídio qualificado no 73º Distrito Policial (DP) do Jaçanã e encaminhado para o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

* Com informações da Agência Brasil.

Polícia Militar apreende grande quantidade de drogas na zona leste de SP

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iG São Paulo

Operação de policiais do I e II Pelotão da PM encontrou crack, cocaína, maconha e lança perfume em barraco na comunidade do Belém, em SP

Polícia Militar apreende cocaína%2C crack%2C maconha%2C lança perfume e dinheiro na zona leste de SP

Polícia Militar apreende cocaína%2C crack%2C maconha%2C lança perfume e dinheiro na zona leste de SP

Foto: Divulgação/Polícia Militar

Ninguém tem dúvidas de que a frase “o cão é o melhor amigo do homem” é totalmente verdadeira. Mas, os traficantes de drogas de São Paulo podem não concordar com isso, já que são alvo dos espertos heróis de quatro patas do Canil da Polícia Militar.

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A prova disso? Neste sábado (15), durante uma operação de combate ao tráfico de drogas do I e II Pelotão da Polícia Militar, na zona leste de São Paulo, o cão Aruk, da raça pastor holandês, conduzido pelo Soldado Eduardo, mostrou para que foi treinado: descobriu e apontou um barraco onde havia uma grande drogas e dinheiro.

Na área de patrulhamento do 51º BPMM, na comunidade do Belém, os policiais militares apreenderam 286 pinos de cocaína (505 gramas), 182 pedras de crack (65 gramas), 546 embalagens contendo maconha (755 gramas), 151 frascos contendo lança perfume e R$ 210 reais em espécie. Ocorrência em andamento pelo 31º DP.

A casa na rua Nelson Cruz, no Belenzinho, era usada como esconderijo e estoque de diversos tipos de drogas

A casa na rua Nelson Cruz, no Belenzinho, era usada como esconderijo e estoque de diversos tipos de drogas

Foto: Divulgação/Polícia Militar

“Nós fazemos combate ao tráfico na região, na zona leste. Ou seja, patrulhamos o local, mas não sabíamos onde a droga estava escondida, até agora. Mas, na manhã de hoje, entramos na comunidade a pé, com uma equipe de 11 policiais e três cães, e conseguimos encontrar o imóvel”, conta o Tenente Codelo.

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“Quando subimos na comunidade, fomos nos aproximando do local e vimos a ‘molecada’ correr. Então, o cão Aruk indicou o barraco. Quando entramos, vimos que era uma casa abandonada. Não tinha nada, apenas cadeiras e uma mesa e, em cima dela, encontramos sacolas, onde estavam os entorpecentes”, relata o Tenente.

O Cão Aruk, da raça Pastor Holandês, e seu condutor, Soldado Eduardo

O Cão Aruk, da raça Pastor Holandês, e seu condutor, Soldado Eduardo

Foto: Divulgação/Polícia Militar

A casa, situada na rua Nelson Cruz, no bairro Belenzinho, era usada como esconderijo e estoque de diversos tipos de drogas. Não mais, graças à operação bem-sucedida realizada pelos policiais militares e seus cães treinados.

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Segundo o tenente da Polícia Militar contou ao iG, a operação aconteceu durante cerca de duas horas, tendo início às 10h da manhã deste sábado e terminando por volta do meio-dia. O cão Aruk encontrou o barraco em torno das 11h30. Palmas para ele e para os bravos policiais!

Operação Carne Fraca: Polícia Federal indicia 63 pessoas

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iG São Paulo

Presos preventivamente pela Operação Carne Fraca, funcionários de empresas privadas e órgãos públicos poderão responder por vários crimes

Entre os investigados pela PF na Operação Carne Fraca%2C 63 pessoas foram indiciadas por terem cometido diversos crimes

Entre os investigados pela PF na Operação Carne Fraca%2C 63 pessoas foram indiciadas por terem cometido diversos crimes

Foto: shutterstock/Reprodução

No último sábado (15), a Polícia Federal (PF) entregou um inquérito policial, feito pela superintendência do Paraná, indiciando 63 pessoas envolvidas na Operação Carne Fraca. O documento foi direcionado à Justiça Federal do Paraná, e informa que há provas suficientes de que foram cometidas diversas infrações previstas no Código Penal.

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Entre os investigados pela Operação Carne Fraca, estão, desde funcionários das empresas privadas, como agentes de inspeção sanitária, chefes de unidades de inspeção, proprietários e funcionários de frigoríficos, até fiscais agropecuários federais e representantes regionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

As acusações também variam. Os indiciados poderão responder por crimes de advocacia administrativa, corrupção passiva, concussão, emprego de processo proibido ou de substancia não permitida, crime contra a ordem econômica, falsidade de atestado médico, falsidade, corrupção, adulteração de substância ou produtos alimentícios, organização criminosa, prevaricação, peculato, uso de documento falso e violação de sigilo funcional.

No relatório, só constam pessoas que foram presas preventivamente. No entanto, ainda há o que se apurar, e isso poderá fazer com que o número de investigados aumente ainda mais, podendo incluir quem está em liberdade também.

Em trecho retirado do texto enviado à Justiça, a PF declara que “os indícios e provas colhidos ao longo da Operação permitem concluir pela existência de uma organização criminosa atuante dentro da estrutura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tanto no Estado do Paraná como em outros Estados, há fortes evidências das mesmas práticas nefastas pelo menos nos estados de Goiás e Minas Gerais”.

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Retrospectiva

Em 17 de março, quando a Polícia Federal deu início à operação, que tinha o objetivo de apurar algumas práticas de crimes de corrupção cometido por agendes públicos responsáveis pela fiscalização, controle de qualidade e segurança alimentar de produtos agropecuários.

Com a investigação, a PF descobriu que esses fiscais estavam recebendo propina de empresas relacionadas à área alimentícia, para liberação de certificados sanitários sem que a fiscalização fosse feita de fato nas carnes. A “troca de favores” resultou na permissão de produtos irregulares serem comercializados, seja por problemas com o prazo de validade vencido ou até mesmo o uso de substâncias para adulterar a qualidade da carne.

Em resumo, foram expedidos na Operação Carne Fraca 27 mandados judiciais de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão. Ao todo, 21 frigoríficos são investigados na operação. O Ministério da Agricultura também  afastou 33 fiscais de suas atividades. Atualmente, o processo tramita sob sigilo na 14ª Vara Federal, em Curitiba.

 *Com informações da Agência Brasil

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Mulher é agredida em balada no ABC Paulista: “gorda nojenta”, disse o agressor

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Larissa Pereira

Bárbara Braga conta que levou socos após responder ofensas de um homem na madrugada do dia 16, no Rancho do Serjão, em São Bernardo do Campo

Bárbara foi levada a enfermaria%2C onde limparam os ferimentos%2C mas criticou a postura dos seguranças do Rancho do Serjão

Bárbara foi levada a enfermaria%2C onde limparam os ferimentos%2C mas criticou a postura dos seguranças do Rancho do Serjão

Foto: Arquivo pessoal

Uma estudante de direito, de 22 anos, foi ofendida e agredida dentro da casa noturna Rancho do Serjão na madrugada do último domingo (16), em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Segundo o relato de Bárbara Braga, ela levou socos, chutes e cotoveladas após responder a ofensas de um homem que a chamou de “gorda nojenta”.  Segundo a vítima, o agressor foi retirado do local por seguranças que não o identificaram.

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Bárbara conta que após ser agredida ela foi levada a enfermaria, onde limparam os ferimentos, mas criticou a postura dos seguranças do Rancho do Serjão. “Me disseram para resolver fora da casa [o caso de agressão]. Não nos deixaram sair, preocupados com que não pagássemos a comanda. Acusaram minha amiga de querer consumir e sair sem pagar”, afirmou.

À reportagem do iG, a vítima disse que a polícia foi acionada apenas por outros frequentadores da casa noturna. Após ser atendida pela enfermaria, Bárbara foi ao hospital e em seguida fez boletim de ocorrência de lesão corporal. O caso foi encaminhado para o 2º Distrito Policial de São Bernardo.

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“Foram desumanos”

Para Bárbara, a postura da balada diante do caso foi “desumana”. Na página do Facebook do estabelecimento, amigos da vítima e outros frequentadores cobraram explicações. “Lugar onde o valor de uma comanda é mais importante que uma pessoa que foi agredida simplesmente por ser da forma que ela é! Vergonha do staff de vocês que não tem um pingo de senso e empatia pelo próximo”, comentou uma internauta.

“Quando é gordo não pode ir pra balada dançar? Não pode se divertir? Não pode ser feliz? Pois é, injustamente ela [Bárbara] levou socos no rosto, não consegue comer, porque sua garganta está machucada, está super abalada”, relatou Mariana Braga, irmã da vítima, em trecho de uma publicação na página. No entanto, todos os comentários da página foram apagados na tarde desta segunda-feira (17).

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Em nota oficial, o Rancho do Serjão de São Bernardo do Campo informou que “lamenta profundamente o ocorrido e repudia qualquer tipo de violência, seja qual for sua motivação”. O “Rancho” informou ainda que a polícia militar foi acionada pela casa e que recomendou que Bárbara fizesse o boletim de ocorrência. “Nos colocamos à disposição das autoridades para qualquer outro tipo de esclarecimento”, conclui a nota.

“Agenda lotada”: Papa envia carta a Temer e se recusa a visitar o Brasil

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iG São Paulo

Sobre o convite realizado por Temer, Francisco afirma que não poderá aceitá-lo por causa de sua agenda intensa. Assim, não deve visitar o País em 2017

Na inauguração de imagem de Nossa Senhora Aparecida, o Papa disse que o Brasil passava por um

Na inauguração de imagem de Nossa Senhora Aparecida, o Papa disse que o Brasil passava por um "momento triste"

Foto: Instagram / Papa Francisco

O Papa Francisco foi convidado pelo governo de Michel Temer, no final do ano passado, para visitar o País em 2017, quando se completam 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida. Mas, em uma carta enviada nesta terça-feira (18), o líder católico afirmou que não virá ao Brasil, e ainda cobra o presidente para tomar cuidado “da população carente”.

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Em um trecho divulgado da correspondência, Francisco pede para que Temer evite tomar medidas que possam agravar a situação dos pobres. "Sei bem que a crise que o País enfrenta não é de simples solução, uma vez que tem raízes sócio-político-econômicas, e não corresponde à Igreja nem ao Papa dar uma receita concreta para resolver algo tão complexo", escreveu o Pontífice, segundo trecho publicado pelo jornalista Gerson Camarotti, da “Globo News”.

Contudo, o líder religioso ainda acrescenta que “não pode deixar de pensar em tantas pessoas, sobretudo os mais pobres, que muitas vezes se veem completamente abandonados e costumar ser aqueles que pagam o preço mais amargo e dilacerante de algumas soluções fáceis e superficiais para crises que vão muito além da esfera meramente financeira”.

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Na carta, ele ainda escreve que “não se pode confiar nas forças cegas e na mão invisível do mercado”, citando a exortação apostólica “A Alegria do Evangelho”. A mensagem acontece em um momento em que o governo tenta aprovar reformas econômicas para garantir a confiança dos investidores.

Agenda cheia

Sobre o convite oficial realizado pelo governo de Michel Temer, Francisco afirma que não poderá aceitá-lo por causa de sua agenda intensa. Assim, afirma que não pretende visitar o País neste ano de 2017. Ainda segundo as informações divulgadas, o Pontífice afirmou que está rezando pelo Brasil e que “acompanha com atenção” os acontecimentos na maior nação da América Latina.

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Em setembro passado, na inauguração de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no Vaticano, o Pontífice já havia dito que o Brasil passava por um "momento triste". Um mês antes, Francisco enviara uma carta não oficial em apoio a Dilma Rousseff, que na época ainda não tinha sofrido o impeachment.

Contudo, o Papa sempre evitou se posicionar publicamente sobre a crise política enfrentada pelo País e que culminou na derrubada da presidente petista.

*Com informações da Agência Ansa.

 

 

Um dia na vida de um Policial de ROTA

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André Jalonetsky

Como é o treinamento de um PM de ROTA? O que acontece durante suas patrulhas nas ruas da cidade de São Paulo? Você se surpreenderá!

Após um dia muito tenso e intenso dentro de uma viatura do Comando de Choque da Polícia Militar, acompanhando um patrulhamento da ROTA , finalmente começo a relaxar. Estou voltando tranquilamente para o Quartel, trafegando lentamente por uma avenida na Zona Norte da cidade de São Paulo. Claro que isso dura pouco. Quando menos espero a sirene é acionada, o Policial dirigindo a viatura acelera bruscamente, invade a pista oposta na contra mão, faz um giro de 180 graus e freia na frente de um ponto de ônibus, bloqueando parte do transito. O Major PM Ambar, o Cabo PM Salatiel  e o Cabo PM Alves desembarcam e correm na direção de um aglomerado de pessoas.

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Mantendo meu padrão de não seguir a velocidade de raciocínio e tomada de decisão destes Policiais, e da equipe de ROTA que acompanhei, eu demoro um bom tempo para processar o que está acontecendo. Os Cabos PM Salatiel e Alves perceberam que um senhor de aproximadamente 70 anos havia sofrido um mal súbito e decidiram imediatamente investigar. O pessoal da farmácia, do outro lado da avenida, não se mexia e o SAMU disse que iria demorar para chegar ao local.

Sem hesitar, os Policiais acomodam o senhor e sua esposa dentro da viatura, no único lugar disponível: o meu... Sem mais espaço na cabine, os PMs abrem a tampa do porta-malas e me colocam lá dentro, no local reservado aos “caronas-fora-da-lei”. O senhor idoso entra num estado de semiconsciência e sua esposa se desespera.  

Durante patrulhamento Policiais de ROTA socorrem  o senhor Wellinto, que sofreu um mal subido e estava caído numa avenida, e o levam para o hospital junto com sua esposa,

Durante patrulhamento Policiais de ROTA socorrem o senhor Wellinto, que sofreu um mal subido e estava caído numa avenida, e o levam para o hospital junto com sua esposa,

Foto: iG São Paulo

Sete horas antes

Sete horas antes do início desse resgate eu chegava ao Quartel das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, uma das unidades de elite da PM Paulista, para acompanhar um dia na vida destes Policiais. Minha intuição dizia que meus níveis de tensão e emoção iriam bater novos recordes. Ela estava certa. Diferente do trabalho de patrulhamento preventivo, que é feito por toda cidade, o setor de inteligência da PM direciona os Policiais de Rondas Ostensivas para os locais mais perigosos da cidade, aqueles com maior incidência de crimes violentos, que normalmente envolvem trafico de drogas e armas em escala de atacado. 

Esse tipo de policiamento exige o emprego de profissionais que possuam um conjunto de habilidades e equipamentos altamente especializados, aptos a enfrentar as gangues de traficantes que tentam se organizar, dominar e bloquear partes da cidade, como já ocorre em outras capitas do país. Mas não em São Paulo.

Aqui a ROTA impede que isso aconteça, não existem áreas onde seus Policiais são proibidos de patrulhar, eles acessam qualquer local, a qualquer momento, sem pedir licença aos chamados “chefes do crime”. Para isso, estes Policiais são submetidos a um intenso e detalhado programa de treinamento que, para minha surpresa, acontece diariamente e ocupa 25% do tempo de trabalho de todos PMs de Rondas Ostensivas.  

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“Nosso Policial é igual a qualquer outro PM de qualquer Batalhão: ele protege a sociedade aplicando a lei", explica o Capitão PM Vergilio, Comandante da Terceira Companhia de ROTA e responsável pela equipe que eu iria acompanhar em algumas horas. "Se eu tivesse que apontar uma característica que nosso Policial possui é a rapidez e qualidade do seu raciocínio, associados a intuição e percepção altamente apuradas do ambiente ao seu redor. Isso permite que tomem decisões instantâneas e corretas”, complementa o Capitão.

No Quartel

O dia de um PM de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar começa três horas antes de sair do Quartel em patrulha. Esse período é reservado para instruções e treinos que incluem: aulas sobre legislação, exercício físicos, treinamentos para uso de equipamentos, simulações de abordagens à indivíduos suspeitos, instruções de como dirigir a viatura nos mais variados cenários, treinamento das funções específicas de cada ocupante do carro e estudos detalhados de ocorrências anteriores com o objetivo de rever o que deu certo e o que deve ser aprimorado.

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Nos intervalos dessas atividades é visível o ambiente de camaradagem e descontração entre estes Policiais, mas durante os vários treinamentos, sejam exercícios físicos, aulas teóricas ou de manipulação de equipamentos, o foco e concentração dos PMs é total. “Esse é o único momento em que algo pode sair errado, em que temos a oportunidade de parar, avaliar, corrigir e refazer a ação num ambiente seguro e controlado. Em poucas horas meus homes estarão nas ruas, protegendo a população e lá o nível de erro é zero”, diz o Capitão PM Vergilio.

Diariamente o Policial de ROTA é submetido a três horas de treinamentos físicos, acadêmicos e de uso de equipamentos. Repare que enquanto o Soldado PM Gomes faz abdominais segurando sua arma,  seu dedo indicador está fora do gatilho, seguindo protocolo padrão de segurança da PM para treinamentos e abordagens reais

Diariamente o Policial de ROTA é submetido a três horas de treinamentos físicos, acadêmicos e de uso de equipamentos. Repare que enquanto o Soldado PM Gomes faz abdominais segurando sua arma, seu dedo indicador está fora do gatilho, seguindo protocolo padrão de segurança da PM para treinamentos e abordagens reais

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar


A camaradagem é uma das características mais marcantes entre os Policiais de ROTA

A camaradagem é uma das características mais marcantes entre os Policiais de ROTA

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar

A viatura do PM de ROTA é tratada  como parte integrante do seu equipamento e como tal é mantida em condições 100% operacionais e impecavelmente limpa

A viatura do PM de ROTA é tratada como parte integrante do seu equipamento e como tal é mantida em condições 100% operacionais e impecavelmente limpa

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar

Também são nessas três horas de Quartel que os Policiais cumprem um ritual, que para mim foi uma total surpresa. Como cada equipe usa sempre o mesmo carro, os homens criam uma relação de confiança, respeito e orgulho com sua “Barca”, apelido que os PMs de ROTA usam para se referir às suas viaturas. Antes de ir para as ruas, todas as Barcas são minuciosamente limpas pelos seus ocupantes. Sem exagero, eles as deixam com o visual igual ao dia que saíram da fábrica. O mesmo é feito com todos equipamentos levados pelos Policiais: são limpos e testados várias vezes. 

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Dentre as centenas de PMs que circulam pelo Quartel, é fácil identificar os que estão prestes a sair em patrulha: eles estão usando a boina preta e o braçal de couro negro, preso na parte superior do braço direito, que ostenta o Brasão do 1º Batalhão e suas quatro emblemáticas letras metálicas e douradas. Menos de 1% dos Policiais Militares de São Paulo possuem este privilégio. Minutos antes de sair do quartel, os Policiais são perfilados no pátio do Quartel, recebem as últimas instruções e, com energia e orgulho gritam: “ROTA!!!”. 

Braçal do Policial de ROTA: menos de 1% dos PMs do Estado de São Paulo possuem o privilégio de usá-lo

Braçal do Policial de ROTA: menos de 1% dos PMs do Estado de São Paulo possuem o privilégio de usá-lo

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar



Policiais da Terceira Companhia, comandados pelo Capitão PM Vergilio, saindo de forma minutos antes de embarcarem nas suas viaturas. É nesse momento que todos cumprem o ritual diário e gritam:

Policiais da Terceira Companhia, comandados pelo Capitão PM Vergilio, saindo de forma minutos antes de embarcarem nas suas viaturas. É nesse momento que todos cumprem o ritual diário e gritam: "ROTA!"

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar Fonte


Após as três horas diárias de treinamento no Quartel, os homens da Terceira Companhia saem para patrulhar na região designada pelo setor de inteligência da PM

Após as três horas diárias de treinamento no Quartel, os homens da Terceira Companhia saem para patrulhar na região designada pelo setor de inteligência da PM

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar


Veja o video do ritual do grito "ROTA!" feito pelos Policiais antes de sair em patrulha:


Certa vergonha (minha...)

No momento anterior à saída do Quartel, quando sou orientado para entrar na viatura de Comando, toda atenção e gentileza que recebi dos Policiais daquela patrulha nas últimas três horas desaparece. O intenso treinamento ao qual esses homes são submetidos é 100% incorporado. Eles são dominados por um nível de profissionalismo, concentração e foco tão intensos que suas expressões e linguagem corporal se alteram. Esse fato fez com que eu passasse uma certa vergonha com o Sargento PM Vallilo, que comandou a viatura da ROTA que acompanhei na “minha” patrulha.

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Conversei bastante com o Vallilo durante as três horas de treinamento dentro do Quartel, um cara com olhar incisivo e inteligente, sempre atencioso e com um sorriso franco. Quando saímos para a rua, minha viatura acompanhou de perto a Barca do Sargento, me permitindo uma visão privilegiada do seu trabalho e da sua equipe: Cabo PM Souza, Cabo PM Santos e Soldado PM Gomes.

Sargento PM Vallilo durante a patrulha

Sargento PM Vallilo durante a patrulha

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar

No final da primeira abordagem (rotineira, ninguém foi preso), um dos Policiais se aproximou e, de forma objetiva, me explicou o que havia ocorrido. Ainda meio aturdido com a rapidez com que tudo havia acontecido, anotei o que consegui e voltei para minha viatura.

Alguns minutos mais tarde acompanhei a segunda abordagem, e quando tudo terminou, o mesmo Policial voltou a me passar alguns detalhes.

Foi apenas aí que minha ficha caiu e reconheci quem era este Policial: o Sargento PM Vallilo. Fiquei tão surpreso que, para me certificar de que era ele mesmo, olhei para o nome escrito no seu colete à provas de balas.

O mesmo Sargento com quem eu havia tomado um café no Quartel e batido um longo papo, ao sair em patrulha e assumir a responsabilidade de defender a sociedade e proteger os Policiais sob seu comando, se transformou ao ponto de eu demorar a reconhecê-lo. Surpreso, comentei com ele esse fato. O Vallilo olhou para mim por um micro segundo e voltou para sua viatura. Percebi que aquele não era o melhor momento para compartilhar amenidades curiosas e voltei para minha viatura de Comando, meio sem graça pelo papelão de não o ter reconhecido e por fazer comentários fora da hora certa...

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A abordagem

Você já passou por aquelas situações em que todos ao seu redor sabem de várias coisas e você é o único que não tem a menor ideia do que está acontecendo, tipo o ignorante da turma? É exatamente assim que me senti em todas as abordagens que participei. Tentei antecipar, ou pelo menos perceber ao mesmo tempo que os Policiais, o motivo e o momento do início de uma abordagem. Falhei miseravelmente todas as vezes... Esse é um processo difícil de se descrever já que muitas coisas acontecem ao mesmo tempo, de forma rápida e inesperada. 

Do meu ponto de vista, estou rodando a 20km/h, olhando para rua, vendo carros, pessoas, casas, pequenos negócios, tudo absolutamente normal. De repente a viatura da equipe do Vallilo acelera violentamente e faz manobras difíceis de entender e descrever. Minha viatura segue atrás. Não consigo decidir se a habilidade dos PMs que dirigem esses carros é algo que me assusta ou me conforta. A técnica, precisão e segurança que eles possuem para manobrar e ir para onde querem, sem colocar as pessoas e veículos ao seu redor em perigo, é impressionante. 

As abordagens são muito rápidas. Em função da conversa e avaliação inicial, os PMs podem optar pela revista do cidadão

As abordagens são muito rápidas. Em função da conversa e avaliação inicial, os PMs podem optar pela revista do cidadão

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar


A revista dos veículos suspeitos é minuciosa e inclui: motor, interior, exterior, parte inferior, rodas  e porta-malas

A revista dos veículos suspeitos é minuciosa e inclui: motor, interior, exterior, parte inferior, rodas e porta-malas

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar

Em fração de segundos a viatura freia, as portas são abertas e os PMs se posicionam, iniciando o processo de investigação. Por mais que me esforçasse, não endenti nenhuma das vezes o que motivou os Policiais a parar determinados indivíduos ou veículos para averiguação. Para minha surpresa, em todas ocasiões havia uma sólida razão que eu não havia percebido.

Após a abordagem estar controlada, sem oferecer perigo, recebo permissão para desembarcar e pergunto ao nosso motorista, o Cabo PM Salatiel, como os Policiais de ROTA decidem, do nada, parar e investigar uma pessoa, um veículo ou um local. “Na verdade isso não acontece do nada. Nosso processo de tomada de decisão é fruto de muito treinamento e experiência. Com o passar do tempo nossa intuição e percepção são desenvolvidas para níveis acima daqueles de uma pessoa comum”.

O Cabo continua me explicando: “Enquanto a viatura circula, procuramos observar atentamente qualquer detalhe que fuja do padrão da normalidade daquele ambiente, como um cadeado quebrado num portão, volumes estranhos sob a camisa de um transeunte, veículos que mudam bruscamente de direção, movimentações estranhas dentro de lojas, padarias, etc...”.

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Esse nível de percepção é tão apurado que praticamente não dá para medir o tempo que passa entre um dos PM de ROTA reconhecer que algo esta errado e todos Policiais da equipe reagirem. Além deste constante ritmo de observação, os Policiais são abastecidos continuamente por informações que chegam por diferentes sistemas de computação e rádios embarcados na viatura, sobre os crimes em andamento no setor que estão policiando, deixando-os ainda mais atentos à situações específicas.

Durante a abordagem, um dos Policiais se afasta para ter uma visão geral, orientar os transeuntes e proteger a equipe que conversa com o suspeito

Durante a abordagem, um dos Policiais se afasta para ter uma visão geral, orientar os transeuntes e proteger a equipe que conversa com o suspeito

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar

Participei de quatro abordagens e todas elas seguiram um protocolo rigoroso de divisão de tarefas, executadas de forma impecavelmente coreografada.

O primeiro passo é o rapidíssimo desembarque da equipe de dentro da viatura, cada um assumindo seu papel anteriormente ensaiado. Parte dos Policiais se distanciam para ter uma visão geral da área da ocorrência e se posicionam de forma a  proteger os transeuntes e o resto da sua equipe.

Ao mesmo tempo, os outros PMs se focam na abordagem dos suspeitos. Se julgarem necessário, é iniciado o processo de revista para se assegurarem que não possuem armas, drogas, ou qualquer outros objetos ilegais.

A próxima etapa é a verificação dos documentos pessoais junto ao COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar) para saber se são procurados pelo Poder Judiciário. Se os suspeitos estiverem num veículo, este é minuciosamente revistado: interior, exterior, parte inferior, porta-malas, rodas, motor e documentação. Estando tudo em ordem, os Policiais agradecem a cooperação e continuam sua patrulha.

Apoio da população

Em todas as abordagens que presenciei, dois fatos me chamaram a atenção. O primeiro foi a dinâmica entre Policial e suspeito. Apesar dos PMs de Rondas Oestensivas estarem numa situação real de risco (o que explica a rapidez e energia do início da abordagem), todo o procedimento de conversa, investigação e revista foi conduzido com respeito e profissionalismo. Se o cidadão entende que o Policial está fazendo seu trabalho e segue suas instruções, a tensão diminui bastante, ao ponto de se iniciar conversas informais, não relacionadas com a abordagem. No final os PMs sempre agradecem a cooperação do cidadão, reforçando os laços de confiança e respeito com as comunidades onde atuam. 

O segundo fato não envolveu os Policiais nem os suspeitos; foi protagonizado pelos transeuntes, que, ao passar pelos locais das ocorrências, agradeciam o trabalho da ROTA e pediam para eles voltarem sempre. Uma senhora parou ao meu lado, na frente do Cabo PM Santos, e fez um pequena reza pedindo para que Deus protegesse e abençoasse os homens de ROTA. Isso pode parecer um exagero, ou um ponto fora da curva, mas não é. Eu estava lá e vi estas cenas acontecerem o tempo todo, de forma totalmente espontânea. Essa relação positiva e de confiança com a população de bem é uma regra, faz parte do dia-a-dia destes Policiais. Mas como raramente é repercutida pela mídia, parece ser uma exceção.

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“A confiança entre os cidadãos de bem e a ROTA é tão forte, que frequentemente eles são as melhores fontes de informação para o sucesso de nossas operações, já que, preocupados com a segurança de suas famílias e comunidades, indicam com precisão os esconderijos dos criminosos e os locais onde guardam as drogas, armas e produtos de assaltos”, diz o Sargento PM Vallilo.

No final do dia, ao me despedir do Vallilo, ele me disse: “Da próxima vez nada de ficar no carro de trás, você vem patrulhar na minha viatura!”. Sei que por motivos de segurança isso será difícil de acontecer, mas mesmo assim, me senti orgulhoso de ter sido aceito, por algumas horas, no restrito mundo dos Policiais de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar.

Quando voltei para o Quartel da ROTA, o Sargento PM Vallilo e sua equipe: Cabo PM Souza, Cabo PM Santos e Soldado Gomes, continuaram a patrulhar a cidade de São Paulo em sua viatura

Quando voltei para o Quartel da ROTA, o Sargento PM Vallilo e sua equipe: Cabo PM Souza, Cabo PM Santos e Soldado Gomes, continuaram a patrulhar a cidade de São Paulo em sua viatura

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar


No hospital

Minutos após essa despedida, fui colocado no porta-malas da viatura do Comando, para podermos prestar socorro àquele senhor e sua esposa do inicio desta matéria. Em minutos chegamos ao Hospital Municipal Doutor José Soares Hungria, em Pirituba.

Uma viatura da Polícia com a sirene acionada é algo que chama a atenção, especialmente quando está na porta de um hospital, com três policiais retirando um senhor idoso semiconsciente do seu interior. Isso não pode ser coisa boa. As pessoas ao redor queriam ajudar, saber o que havia acontecido. Não demorou muito para que os olhares se voltarssem para o porta-malas da viatura, e as pessoas chegaram rapidamente à conclusão óbvia: a pessoa trancada no porta-malas era o agressor preso pela polícia, o culpado por ter feito algum tipo de maldade muito séria com aquele senhor. A pessoa era eu, esquecido lá trás pelos Policiais!

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Na correia para conseguir o socorro imediato no hospital,  o Major PM Ambar,  Cabo PM Salatiel e Cabo PM Alves não se lembraram de abrir a tampa do porta-malas, me deixando lá dentro e exposto à olhares nada amistosos. Foram alguns segundos que me pareceram varias horas... Não estou seguro se os PMs fizeram isso sem querer, ou se o esquecimento fez parte do meu batismo, por ter atrapalhado um dia inteiro de trabalho deles... Mais tarde o Hospital nos informou que o senhor Wellinto O.N. de 70 anos estava medicado, melhor e sob observação.

Veja o video de resgate e chegada no hospital do senhor Wellinto:



Mito x Realidade

Ao voltar para o Quartel percebi que havia realizado um dos desejos mais legais da minha vida (que eu nem sabia que possuia): acompanhar uma patrulha da ROTA!

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Existe um mito, acho que criado por Hollywood, de que o soldado perfeito é aquele das forças especiais do Exército, como os SEALS americanos, ou os da SAS britânica. Esses homens realmente passam por treinamentos físicos, técnicos e psicológicos brutais para estarem aptos a caçar agressores hostis, colocando suas vidas em risco algumas vezes durante sua carreira. Assim como esses soldados, os PMs de ROTA, também estão aptos a encarar e subjugar terroristas urbanos de alta periculosidade, mas com uma enorme diferença que separa a mitologia cinematográfica da realidade: os homens de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar colocam suas vidas em risco todos os dias, e não apenas em missões esporádicas, para que a população de São Paulo possa levar uma vida mais tranquila e segura.

Estandarte do 1º Batalhão de Policiamento de Choque Tobias de Aguiar, do qual a ROTA faz parte

Estandarte do 1º Batalhão de Policiamento de Choque Tobias de Aguiar, do qual a ROTA faz parte

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar




ROTA, há 125 anos servindo e protegendo a população paulista

ROTA, há 125 anos servindo e protegendo a população paulista

Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar


Capitão PM Vergílio, Comandante da Terceira Companhia da ROTA e responsável pela equipe de patrulha desta matéria com o autor

Capitão PM Vergílio, Comandante da Terceira Companhia da ROTA e responsável pela equipe de patrulha desta matéria com o autor

Foto: Foto: Major PM Luis Augusto Pacheco Ambar


Funcionária é baleada dentro de escola municipal no Rio de Janeiro

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iG São Paulo

Auxiliar de creche foi atingida de raspão no braço e passa bem; no momento do disparo, ela estava com um bebê no colo, mas a criança não se feriu

Funcionária do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) Chanceler Willy Brandt foi atingida de raspão no braço

Funcionária do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) Chanceler Willy Brandt foi atingida de raspão no braço

Foto: Reprodução/Google Maps

Uma auxiliar de creche foi baleada dentro do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) Chanceler Willy Brandt, no bairro Jacarezinho, localizado na zona norte do Rio. A funcionária foi ferida durante um confronto entre policiais e criminosos nas proximidades da unidade escolar.

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De acordo com a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Jacarezinho, policiais foram atacados por criminosos durante patrulhamento na localidade conhecida como Fundão. Os agentes dizem que foram informados de que uma funcionária de uma escola local havia sido ferida de raspão no braço somente após o registro na 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo). A auxiliar de creche foi atendida no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na zona norte carioca. O fato ocorreu na manhã da última segunda-feira (17).

Por meio de seu perfil em uma rede social, o secretário municipal de Educação, César Benjamin, comentou o ocorrido. “Demos muita sorte: ela estava com uma criança no colo. O tiro a pegou de raspão e não atingiu a criança. Não havia polícia na área. Foi conflito entre bandidos. Vou visitar a escola”, disse.

Caso Maria Eduarda

No dia 30 de março, a estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, foi morta após ser atingida por três disparos de arma de fogo dentro da quadra da Escola Municipal Jornalista Daniel Piza, também na zona norte do Rio de Janeiro. Os tiros acertaram o pescoço (duas vezes) e a nádega da garota.

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O exame de necropsia realizado pela Polícia Civil aponta que os disparos partiram de um fuzil e vieram da mesma direção. Não se sabe, no entanto, se os disparos foram feitos por policiais ou por criminosos.

No momento da morte da menina Maria Eduarda, um confronto entre policiais e bandidos ocorria do lado de fora da escola. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que dois suspeitos são executados por dois soldados da PM  – que posteriormente foram presos.

No início deste mês, professores fizeram um ato em frente à prefeitura do Rio para reivindicar que não fossem mais realizadas operações policiais durante o horário escolar. Entretanto, como ocorreu no caso da funcionária baleada na creche em Jacarezinho, as ações continuam a ser feitas.


* Com informações da Agência Brasil


Operação da PF investiga transações entre Banco Panamericano e Caixa

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iG São Paulo

Cerca de 200 policiais cumprem, desde as primeiras horas desta quarta, 46 mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília

Inquérito da Polícia Federal apura a responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal nas fraudes

Inquérito da Polícia Federal apura a responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal nas fraudes

Foto: DENILTON DIAS - 18.2.2017

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (9), a Operação Conclave, que investiga possíveis fraudes na compra de ações do Banco Panamericano pela Caixa Participações S.A. (Caixapar).

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O inquérito da Polícia Federal apura a responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal (CEF) e investiga também possíveis prejuízos causados a correntistas e clientes do banco.

Cerca de 200 policiais estão cumprindo desde cedo 46 mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília. "A decisão ainda determinou a indisponibilidade e bloqueio de valores de contas bancárias de alvos das medidas cautelares. O bloqueio alcança o valor total de R$ 1,5 Bilhão", diz a nota da polícia.

Estrutura do esquema

De acordo com as investigações, alguns núcleos criminosos foram identificados, entre eles, "o núcleo de agentes públicos, responsáveis diretos pela assinatura dos pareceres, contratos e demais documentos que culminaram com a compra e venda de ações do Banco Panamericano pela Caixapar e com a posterior compra e venda de ações significativas do Banco Panamericano pelo Banco BTG Pactual S/A",

Outro núcleo de criminosos, o de consultorias, de acordo com as investigações da polícia, era responsável por emitir pareceres para legitimar os negócios realizados pelos envolvidos.

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Além desses dois, havia um terceiro núcleo: o de empresários que, "conhecedores das situações de suas empresas e da necessidade de dar aparência de legitimidade aos negócios, contribuíram para os crimes em apuração".

Segundo a Polícia Federal, os investigados na Operação Conclave poderão responder pelos crimes de gestão temerária ou fraudulenta, além de outros delitos que possam vir a ser descobertos. As punições para esses crimes podem chegar a 12 anos de reclusão. O nome da operação policial faz referência à forma sigilosa com que foram tratadas as negociações entre os envolvidos e alude ao ritual (Conclave), no Vaticano, responsável pela escolha do papa.

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* Com informações da Agência Brasil.

Polícia Militar Ambiental prende três homens com mais de mil peças de palmito

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Bruno Martinolli

Cada um dos suspeitos recebeu uma multa de R$ 514.020,00. Todo o material apreendido foi encaminhado para a delegacia de Caraguatatuba

Você tem a preocupação de saber de onde vem o alimento que vai para a sua mesa? Será que ele respeita todos os padrões de qualidade? Talvez isso passe despercebido algumas vezes por você, mas não para a Polícia Militar Ambiental de São Paulo.

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Polícia Militar Ambiental realizaram grande apreensão de palmito in natura na região de serra de Caraguatatuba

Polícia Militar Ambiental realizaram grande apreensão de palmito in natura na região de serra de Caraguatatuba

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos

Na manhã desta terça-feira (18), a Polícia Militar Ambiental em conjunto com o policiamento rodoviário conseguiu realizar uma grande apreensão de palmito no trecho de serra da Rodovia dos Tamoios (SP-99) em Caraguatatuba. Foram 1.600 unidades in natura e 36 vidros de 3,2kg do produto prontos e embalados para venda que estavam sendo transportados sem autorização do órgão ambiental competente, revelou o Capitão Barra.

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De acordo com o Capitão, os policiais faziam um monitoramento da quadrilha na região quando os três detidos foram vistos saindo da mata em duas Kombis. "Nós estávamos monitorando esse pessoal durante a madrugada, dia e noite. E essa manhã quando avistamos a saída da mata e acionamos o posto da Polícia Rodoviária Militar que fez a interceptação e logo em seguida uma viatura nossa também chegou no local que foi realizada a prisão", afirmou.

Os homens contaram histórias diferentes, mas os PMs acreditam que todo o produto seria levado para São Paulo onde é vendido sem nota fiscal em pequenos bares, restaurantes e pastelarias. Os policiais também alertaram para o perigo de consumir esse tipo de produto, já que o cozimento é feito de forma caseira e sem condição nenhuma de higiene, o que pode infectar o palmito causando algum tipo de mal para a saúde.

O Parque Estadual da Serra do Mar é uma das últimas reservas de palmito da região. "Praticamente só existe o produto dentro do parque que é uma área mais protegida, mas isso não impede a existência desse tipo de crime", finalizou o Capitão Barra.

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Os três detidos foram conduzidos para o Distrito Policial de Caraguatatuba, mas vão responder em liberdade. Cada um recebeu uma multa de R$ 514.020,00, totalizando R$ 1.542.060,00. Todo o material apreendido foi levado para o aterro sanitário de Caraguatatuba, onde será destruído. 

A Polícia Militar Ambiental afirma que conta com a colaboração da população para combater esse tipo de crime. As denúncias podem ser feitas através do 190.

Polícia Militar Ambiental apreendeu 1.600 peças de palmito in natura

Polícia Militar Ambiental apreendeu 1.600 peças de palmito in natura

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos

O produto foi retirado de forma clandestina da região da serra do mar em Caraguatatuba

O produto foi retirado de forma clandestina da região da serra do mar em Caraguatatuba

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos

Também foram apreendidos 36 potes com o produto já pronta para venda

Também foram apreendidos 36 potes com o produto já pronta para venda

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos

Esse tipo de produto é vendido em pequenos estabelecimentos em São Paulo

Esse tipo de produto é vendido em pequenos estabelecimentos em São Paulo

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos

Os produtos estavam em duas Kombis que foram apreendidas pelos PMs

Os produtos estavam em duas Kombis que foram apreendidas pelos PMs

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos

Os veículos foram interceptados por policiais do patrulhamento rodoviário

Os veículos foram interceptados por policiais do patrulhamento rodoviário

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos

Três homens foram detidos e encaminhados para o DP de Caraguatatuba

Três homens foram detidos e encaminhados para o DP de Caraguatatuba

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos

A operação foi resultado de um ação conjunta da Polícia Militar Ambiental e da Polícia Militar Rodoviária

A operação foi resultado de um ação conjunta da Polícia Militar Ambiental e da Polícia Militar Rodoviária

Foto: Polícia Militar Ambiental - Palmitos


Juiz liberta policiais acusados de executar suspeitos no Rio de Janeiro

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iG São Paulo

"A gravidade do crime serve à mensuração da pena, não à imposição de prisão preventiva", afirmou o magistrado em despacho que autorizou soltura

Juiz decidiu que os dois policiais poderão voltar ao trabalho, em funções administrativas e sem porte de arma

Juiz decidiu que os dois policiais poderão voltar ao trabalho, em funções administrativas e sem porte de arma

Foto: Reprodução/Youtube

O juiz Alexandre Abrahão, do 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, acatou pedido apresentado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e concedeu liberdade aos policiais militares Fabio de Barros Dias e David Gomes Centeno acusados de executar dois homens estendidos no chão, na Pavuna, zona norte da capital fluminense, em 31 de março. Eles estão lotados no 41º Batalhão de Polícia Militar, em Irajá.

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“A gravidade do crime serve à mensuração da pena; não à imposição de prisão preventiva. Ordem concedida. Este é o norte. Em sendo grave o crime, cabe ao juiz, ao dosar a pena, nos termos do Artigo 59 do CP [Código Penal] agravá-la. Não agora, por antecipação”, comentou o magistrado na decisão.

As imagens dos policiais executando os dois indivíduos tomou repercussão nacional depois de terem sido compartilhadas nas redes sociais e em veículos de imprensa. Na mesma operação, a estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, morreu ao ser atingida por três tiros, quando fazia educação física no pátio da Escola Municipal Daniel Piza.

O magistrado justificou sua decisão com base no clamor popular. “Ponderei especialmente sobre a voz das ruas. Lembrei-me, na minha reflexão, das palavras do desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo: 'as relações sociais mudaram, e a magistratura precisa mudar também. Não pode mais ser aquela figura da 'torre de marfim’.”

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De acordo com o magistrado, é esperado que sua decisão seja alvo de apedrejamento público em razão da polarização de opiniões sobre a situação. “Especialistas, mesmo sem conhecer o processo, farão 'julgamentos', criarão 'teses conspiratórias', 'insinuações' etc”, afirma Abrahão. “Afinal, em momentos de intolerância extrema, nós [magistrados] acabamos alvo de toda sorte de ataques.”

Restrições

Os dois policiais poderão voltar ao trabalho, em funções administrativas e sem porte de arma. Os acusados estão proibidos de frequentar locais públicos, festas, bares e outras atividades sociais com aglomeração de pessoas e devem se recolher em casa às 22h. Ambos não podem ter contato com as testemunhas não militares e parentes das vítimas, mantendo-se sempre afastados em distância não inferior a mil metros deles e da área de atuação do 41º Batalhão de Polícia Militar. Eles também não podem deixar a cidade.

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Apesar da decisão do juiz, ativistas de direitos humanos criticaram as execuções, que classificaram de prática recorrente e institucionalizada no estado do Rio de Janeiro. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública, somente em janeiro e fevereiro deste ano, 182 pessoas foram mortas por intervenção policial nas favelas do Rio.


* Com informações da Agência Brasil

Fortaleza tem onda de violência com ataques a mais de 20 ônibus e a delegacias

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iG São Paulo

Mesmo com operação policial, capital do Ceará e região metropolitana registraram ataques a bancos; criminosos exigem transferência de presos

Seis pessoas foram presas por ataques a ônibus em Fortaleza e na região metropolitana da capital do Ceará

Seis pessoas foram presas por ataques a ônibus em Fortaleza e na região metropolitana da capital do Ceará

Foto: Reprodução/Twitter - %40betura

Ao menos 21 ônibus foram incendiados, três delegacias sofreram ataques e duas agências foram saqueadas num período de 24 horas entre esta quarta e quinta-feira (20) em Fortaleza e na região metropolitana da capital do Ceará.

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A onda de violência no Ceará teve início durante a tarde desta quarta-feira (19), quando pelo menos 18 ônibus foram incendiados por criminosos. Em um dos ataques, os autores da ação deixaram um bilhete exigindo a transferência de presos de uma penitenciária estadual.

Segundo informações do jornal Diário do Nordeste, além dos veículos de transporte coletivo, outros quatro carros usados por empresas estaduais foram queimados pelos bandidos. 

Apesar de a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará ter colocado em prática nesta manhã uma operação policial especial em resposta aos atos ocorridos no dia anterior, mais três ônibus foram incendiados  nas primeiras horas desta quinta-feira. Segundo o Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros (Sindiônibus), as ocorrências foram nos bairros Vila Velha, Padre Andrade e Mucuripe. Os veículos foram totalmente queimados, mas ninguém se feriu.

De acordo com informações da Rede Globo, delegacias e um banco foram alvos de rajadas de tiros em Fortaleza e em Maracanaú. Os ataques ocorreram na delegacia de Pajuçara, no 33º Distrito Policial do bairro Goiabeiras, e também no 8º Distrito Policial, no bairro José Walter. Ninguém ficou ferido.

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Apreensão

Além de ônibus%2C carros da Companhia de Água e Esgoto%2C da Enel Distribuição e do Demutran também foram incendiados

Além de ônibus%2C carros da Companhia de Água e Esgoto%2C da Enel Distribuição e do Demutran também foram incendiados

Foto: Reprodução/Twitter - %40betura

A população que depende do transporte público para se deslocar ficou apreensiva sem saber se os ônibus circulariam normalmente nesta manhã. “Eu planejei ir hoje para a faculdade quando ouvi as notícias dos novos ataques. Comentei com a minha mãe e ela pediu para eu não sair. Coisa de mãe a gente sempre confia”, conta o estudante Ítalo Bernardo.

Seis pessoas foram presas suspeitas de participarem dos ataques. O secretário da Segurança Pública, André Costa, declarou em entrevista coletiva que “todas as pessoas que participaram das ações criminosas não ficarão impunes e responderão pelas condutas praticadas. A Segurança Pública não vai desviar dos rumos que vem adotando contra a criminalidade”. 

A SSPDS informou ainda que, além dos ônibus, também foram incendiados dois veículos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e outro da Enel Distribuição Ceará nos bairros Jangurussu, Vila União e Jardim das Oliveiras, respectivamente. Uma viatura do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) da Caucaia também foi queimada por criminosos.

Ainda na noite desta quarta-feira, algumas empresas recolheram os veículos nas garagens até o fim da noite, quando a Secretaria de Segurança Pública anunciou o esquema para garantir o serviço.

A orientação do Sindiônibus para esta quinta-feira é de que as empresas mantenham a circulação das linhas normalmente. Pela manhã, a movimentação nos terminais de ônibus estava abaixo do normal, o que indica que muitos optaram por evitar o transporte coletivo por medo da onda de violência no Ceará.

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*Com informações e reportagem da Agência Brasil


Polícia flagra plantação de maconha dentro da UnB e estudantes são detidos

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iG São Paulo

Foram apreendidos 17 vasos de maconha, além de algumas porções da droga, já embaladas, que estavam dentro da mochila dos graduandos envolvidos

Jovens cultivavam a maconha de forma associada e mantinham imagens do desenvolvimento das plantas em seus celulares

Jovens cultivavam a maconha de forma associada e mantinham imagens do desenvolvimento das plantas em seus celulares

Foto: Divulgação/PCDF

Uma pequena plantação de maconha foi encontrada dentro do campus da Universidade de Brasília (UnB), na tarde da última quarta-feira (19), por policiais civis da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord). As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (20) pela Polícia Civil do Distrito Federal. 

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Segundo a corporação, a plantação de maconha era cultivada por dois estudantes de Engenharia – de Redes e Mecânica – e por um ex-aluno, já graduado em Administração. De acordo com as investigações, os jovens, de 21, 22 e 29 anos, cultivavam a maconha de forma associada e mantinham imagens do desenvolvimento das plantas em seus celulares.

No local onde as plantas foram encontradas, estavam também garrafas PET de água, que eram usadas para irrigar os vasos, além de veneno para formiga e adubo. Ao todo, foram apreendidos 17 vasos de maconha e algumas porções da droga, já embaladas, que estavam dentro da mochila dos jovens. 

Consumo próprio também é crime

Dois dos envolvidos responderão por tráfico privilegiado – que é quando a pessoa oferece droga, eventualmente, e sem o objetivo de lucro, a outra pessoa, para que juntos possam consumi-la – e por plantio para consumo próprio.

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Por tais crimes, eles podem receber penas de sete meses a um ano e oito meses de detenção e multa. A pena deverá ser agravada por conta do crime ter sido praticado dentro de um estabelecimento de ensino. 

O terceiro estudante envolvido, que estava sendo aprovado para o concurso de oficial do Corpo de Bombeiros Militar, foi responsabilizado pela prática do crime de plantio para consumo próprio. A polícia não revelou os nomes dos acusados.

De acordo com o delegado-chefe da Cord, Rodrigo Bonach, já havia uma investigação, por solicitação do Ministério Público, para apurar o tráfico e consumo abusivo de drogas nas dependências da UnB, em decorrência de fatos graves, no ano de 2016, envolvendo consumo abusivo de drogas e álcool em centros acadêmicos.

“É importante ressaltar que o plantio e posse de maconha continuam sendo crimes pela legislação vigente, o que enseja obrigatoriamente a repressão policial. Apesar de as penas serem brandas, fatos como tais, podem acarretar consequências graves à futura vida profissional dos estudantes, gerando antecedentes criminais”, destacou o delegado Bonach.

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Após a assinatura de compromisso de comparecimento à Justiça, os três responsáveis pela plantação de maconha foram liberados.

Polícia Militar Ambiental fecha fábrica de balões em Campinas

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Bruno Martinolli

Suspeito recebeu uma multa de R$ 50.000,00 e foi encaminhado para a 2ª. Delegacia Seccional de Campinas, mas vai responder em liberdade

Você pode até achar bonito um balão passando pelo céu da sua cidade, mas precisa saber do perigo que isso representa para população e também para a mata e animais. A Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo faz um trabalho ostensivo para combater a produção e a soltura de balões, e hoje foi mais um dia de sucesso nas operações.

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Polícia Militar Ambiental realizou grande apreensão de balões em uma fábrica clandestina em Campinas

Polícia Militar Ambiental realizou grande apreensão de balões em uma fábrica clandestina em Campinas

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Durante a tarde desta quinta-feira (20), a Polícia Militar Ambiental realizou a operação balão em Campinas e obteve grande resultado. Os PMs fecharam uma fábrica no fundo de uma residência no bairro Dic VI. Segundo o Tenente Nobrega, no local foram encontrados: 2 balões prontos e mais 8 em fase de acabamento.

"Recebemos denúncias e também fazemos o monitoramento dessas quadrilhas que praticam esse tipo de crime, e acabamos chegando a esse local. O indivíduo alegou que não fabricava balões, mas que apenas recolhia para tentar vender depois", afirmou o Tenente.

Os policiais revelaram que esse tipo de produto tem grande valor de venda e que muitas pessoas tentam recuperar os balões, mas que no caso dessa operação estava claro que existia uma fábrica porque além dos balões também foi achado muitos itens usados na "linha de produção". "Um balão desses pode valer até R$ 4.000,00 para essas quadrilhas que realizam esse tipo de crime", finalizou o Tenente Nobrega.  

O suspeito recebeu uma multa de R$ 50.000,00 e foi encaminhado para a 2ª. Delegacia Seccional de Campinas, mas vai responder em liberdade.

Vasto material apreendido

Além dos dez balões, os Policiais ainda conseguiram apreender 600 rojões de vara, 324 bombas tipo “especial”, 250 rojões de vara com suporte, 288 rojões de 3 tiros, 120 rojões de apito, 70 rojões de vara soltos, 6 rojões de 16 polegadas de 3 tiros, 5 bombas de fumaça, 9 sinalizadores, 3 botijoes de gas, 16 biribas, 3 bandeiras, 25 pavios de 2 metros, 3maçaricos, 5 armações de arame em mal estado de conservação, 7 bocas de balão, 110 rolos de linha com cerol e 923 copos luminosos. 

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Entenda melhor os perigos dos balões ilegais

A fabricação e comercialização clandestina de balões representa multiplos riscos para a sociedade, a começar pela aviação. Balões ilegais são um verdadeiro pesadelo para os pilotos, podendo causar desde colisões até a necessidade de efetuar manobras evasivas abruptas, causando interrupção e atrasos de pousos e decolagens.

Balões ilegais também são grandes agressores da população que esta no solo, causando todo tipo de problemas, a começar pela interrupção no fornecimento de energia elétrica. É mais comum do que se imagina, esses artefatos incendários cairem sobre cabos condutores das linhas de transmissão e de distribuição de eletricidade, e até mesmo dentro de subestações, causando curto-circuitos e incendios, e tendo como conseqüência a interrupção de energia em uma grande área da cidade.

Do ponto de vista ambiental, os balões são um dos seus piores inimigos, com grande potencial ofensivo. Ao cair em matas e florestas o incendio é praticamente garantido, causando destruição não apenas a flora, mas também colocando em risco o habitat e vida de animais.

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Folhas de seda usadas na produção de balões

Folhas de seda usadas na produção de balões

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

No local também foi encontrado material para fabricação de pipas e linha com cerol

No local também foi encontrado material para fabricação de pipas e linha com cerol

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Polícia Militar Ambiental encontrou bambu que é usado na armação dos balões

Polícia Militar Ambiental encontrou bambu que é usado na armação dos balões

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Armação de ferro e folhas de seda

Armação de ferro e folhas de seda

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Todo o material apreendido na residência foi encaminhado para delegacia

Todo o material apreendido na residência foi encaminhado para delegacia

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

A Polícia Militar Ambiental também apreendeu rojões e foguetes com o suspeito

A Polícia Militar Ambiental também apreendeu rojões e foguetes com o suspeito

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Polícia Militar Ambiental realiza operações ostensivas para combater esse tipo de crime em São Paulo

Polícia Militar Ambiental realiza operações ostensivas para combater esse tipo de crime em São Paulo

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

A fábrica de balões ficava no fundo de uma residência no bairro Dic VI

A fábrica de balões ficava no fundo de uma residência no bairro Dic VI

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Armações usadas na fabricação de balões

Armações usadas na fabricação de balões

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Folha de seda usada em balões e pipas

Folha de seda usada em balões e pipas

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Rojões e foguetes apreendidos pela Polícia Militar Ambiental

Rojões e foguetes apreendidos pela Polícia Militar Ambiental

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental


Denúncias

No mês passado, o iG publicou uma matéria sobre a queda de um balão gigante em Campinas. Segundo o Comando da Polícia Militar Ambiental, esse tipo de publicação facilita o trabalho da polícia já que faz com que o número de denúncias aumente. Leia aqui a nota na íntegra.

Polícia apreende explosivos perto de garagem de ônibus em Fortaleza

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iG São Paulo

Capital cearense é alvo de onda de ataques que teve início na última quarta-feira (19); governo do Estado diz que não irá se intimidar diante dos crimes

Onda de violência em Fortaleza, no Ceará, teve início na última quarta-feira (19); até o momento, ninguém foi preso

Onda de violência em Fortaleza, no Ceará, teve início na última quarta-feira (19); até o momento, ninguém foi preso

Foto: Reprodução/Twitter - %40betura

A Polícia Militar apreendeu na madrugada desta sexta-feira (21) dez coquetéis molotov, um tipo de explosivo de fabricação caseira, no bairro Passaré, em Fortaleza, próximo à garagem de uma empresa de transporte coletivo.

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De acordo com informações passadas pela equipe do 13º Distrito Policial de Fortaleza, onde a ocorrência foi registrada, um grupo de pessoas chegou na entrada do prédio portando os artefatos, mas os seguranças da empresa perceberam a movimentação e evitaram o ataque. Além dos explosivos, a polícia também apreendeu um veículo que foi abandonado no local. Até o momento, ninguém foi preso.

Neste feriado de Tiradentes, a segurança na capital cearense foi reforçada diante dos ataques a veículos e a prédios públicos, que teve início na quarta-feira (19). Vinte e um ônibus foram incendiados em diferentes bairros da capital cearense, deixando dois trabalhadores do transporte público feridos – um deles em estado grave. Desde o fim da tarde de ontem (20), os ônibus das linhas regulares passaram a trafegar em comboio e sob escolta policial.

Em entrevista concedida ontem (21), o governador do Ceará, Camilo Santana, classificou os ataques de “terrorismo” e disse que não vai tolerar esses crimes. “Não podemos nos intimidar. Nossa orientação é partir para cima e não abrir um milímetro para os criminosos. A segurança está reforçada para que possamos restabelecer a normalidade da cidade. Não podemos aceitar que criminoso mande no estado.”

A declaração de Santana remete a duas das linhas de investigação sobre os ataques, que consideram recentes transferências de presos de unidades penitenciárias do Ceará e supostas cartas de uma organização chamada Guardiões do Estado encontradas em locais onde os ônibus foram queimados.

Medo

Após a onda de ataques na capital cearense, a população local ficou com medo de se deslocar pela cidade. A população que depende do transporte público para se deslocar ficou apreensiva sem saber se os ônibus circulariam normalmente na manhã de ontem. “Eu planejei ir hoje para a faculdade quando ouvi as notícias dos novos ataques. Comentei com a minha mãe e ela pediu para eu não sair. Coisa de mãe a gente sempre confia”, conta o estudante Ítalo Bernardo.

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Seis pessoas foram presas suspeitas de participarem dos ataques em Fortaleza. O secretário da Segurança Pública, André Costa, declarou em entrevista coletiva que “todas as pessoas que participaram das ações criminosas não ficarão impunes e responderão pelas condutas praticadas. A Segurança Pública não vai desviar dos rumos que vem adotando contra a criminalidade”.


* Com informações da Agência Brasil


Prefeitura de São Paulo fará mudanças nas ciclovias e ciclofaixas

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iG São Paulo

Pistas serão substituídas por ciclorrotas e as modificações começarão pela Vila Prudente; associações de ciclistas criticam as alterações no sistema

Capital paulista tem aproximadamente 400 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas

Capital paulista tem aproximadamente 400 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas

Foto: André Tambucci / Fotos Públicas

A prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (21) que irá mudar o sistema cicloviário da cidade. Parte dos 400 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas instalados no município será transformada em ciclorrotas. A mudança vai começar pela Vila Prudente, na zona leste, seguida da Rua da Consolação, na região central.

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“Após estudos na malha cicloviária da cidade, algumas ciclovias serão melhoradas, outras ampliadas e, em alguns casos, serão transformadas em ciclorrotas, ganhando uma sinalização específica e tratamento para acalmamento de tráfego em pista de rolamento que pode ser compartilhada com carros e motos em vias de tráfego leve”, informou a prefeitura em nota.

“A secretaria [de Mobilidade e Transportes] rechaça o conceito de que bicicleta só pode circular em via exclusiva. Essa visão contribui para aumentar o preconceito em relação à bicicleta e o equivocado conceito de que o trânsito se faz com segregação. O trânsito se faz com harmonia e convivência entre todos os atores. O fundamental é assegurar a segurança aos mais frágeis que pode sim ser oferecida em vias calmas com a implantação de estratégias de sinalização e manutenção de velocidade baixa”, destacou a prefeitura paulistana.

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De acordo com a administração municipal, as mudanças serão feitas após debates com ciclistas e com a comunidade local. “O resultado desse diálogo é o que definirá o projeto a ser adotado em cada ponto da cidade.”

Questionamentos

A Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) criticou a decisão da prefeitura. “Usar o argumento do compartilhamento para justificar o desmonte de uma política inclusiva e que tem estimulado muitas pessoas para o uso cotidiano da bicicleta como meio de transporte vai na contramão das políticas de mobilidade que têm sido praticadas em muitas cidades no mundo, inclusive nas que apresentam uma realidade urbana similar à de São Paulo”, disse a entidade, por meio de nota.

A associação cita a Pesquisa sobre Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo, segundo a qual mais de 80% dos motoristas paulistanos deixariam de usar o carro se houvesse uma boa alternativa de transporte.

Para o coordenador da organização comunitária Bike Zona Sul, Alex Gomes, a decisão da prefeitura é preocupante já que as atuais ciclorrotas existentes na cidade não oferecem segurança aos ciclistas. A entidade está manifestação contra as medidas para o próximo dia 28.

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“A gente tem a referência das ciclorrotas atuais como a da Rua Comendador Elias Zarzur, a da Alameda Jaú. E o que a gente vê é que praticamente não há condições do ciclista circular por essas vias com tranquilidade”, disse. “Vai ser a substituição de uma estrutura que, bem ou mal, já está protegendo o ciclista, por uma outra estrutura que, pelos modelos que existem na cidade, a gente vê que são ineficazes e não funcionam”, acrescentou, sobre a transformação das ciclovias em ciclorrotas.


* Com informações da Agência Brasil

Governo do Mato Grosso confirma nove mortes em chacina no interior

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iG São Paulo

Assassinatos ocorreram no município de Colniza, a 1.065 quilômetros da capital Cuiabá; crimes teriam ocorrido a mando de fazendeiros da região

Chacina em área rural do Mato Grosso teria sido motivada por disputa por terras%2C segundo Comissão Pastoral da Terra

Chacina em área rural do Mato Grosso teria sido motivada por disputa por terras%2C segundo Comissão Pastoral da Terra

Foto: Reprodução/Twitter

O governo do Mato Grosso confirmou que nove pessoas foram assassinadas em um assentamento rural no município de Colniza, localizado a 1.065 quilômetros da capital Cuiabá. De acordo com a CPT (Comissão Pastoral da Terra), entre as vítimas estão crianças e idosos.

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De acordo com a CPT, conflitos fundiários são comuns na gleba onde ocorreram as mortes. A comissão informou que investigações policiais feitas nos últimos anos têm apontado que “os gerentes das fazendas na região comandavam rede de capangas para amedrontar e fazer os pequenos produtores desocuparem suas terras”. As investigações sobre a chacina estão sendo feitas pela Polícia Civil do Mato Grosso.

A imprensa local informa que os crimes ocorreram por volta do meio-dia da última quinta-feira (20), quando homens encapuzados chegaram ao assentamento e dispararam tiros contra as pessoas que estavam no local. Os corpos ainda não foram identificados.

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A comissão destacou ainda o fato de a chacina ter ocorrido na semana do dia 17 de abril, quando é lembrado o aniversário do massacre ocorrido em 1996 em Eldorado do Carajás, no Pará, quando 19 trabalhadores rurais sem-terra foram assassinados.

Perícia

O governo mato-grossense informa que três técnicos da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) decolaram na manhã desta sexta-feira (21) do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas), da Sesp (Secretaria de Estado de Segurança Pública), com destino ao distrito de Guariba, localizado a cerca de 150 quilômetros do município de Colniza.

A Sesp acrescenta que de Guariba até o local do crime são mais 200 quilômetros até a localidade de Taquaru do Norte em mata fechada e estrada com atoleiro, além de 15 minutos de barco ou 18 quilômetros a pé. Por esse motivo, a pasta diz que não é possível precisar que horas os peritos chegarão para iniciar os trabalhos.

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O governo do Mato Grosso informa ainda que, por volta das 17h de ontem, profissionais da Polícia Judiciária Civil chegaram, em Guariba, último local com sinal telefônico. Lá encontraram familiares das vítimas. Inicialmente, falava-se em cinco mortos. Ao contrário da informação divulgada pela CPT, a Sesp garante que não há crianças entre as vítimas fatais.


* Com informações da Agência Brasil

Polícia apreende drogas, munições e dinheiro em comunidade da zona norte de SP

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iG São Paulo

Operação dos Pelotões l e II de Operações com Cães (Canil Central), com 15 policiais e três cachorros, foi comandada pelo Tenente Eduardo nesta sexta

O cão Aruk e o soldado Eduardo mostram drogas e munições encontradas nesta sexta-feira (21) em operação

O cão Aruk e o soldado Eduardo mostram drogas e munições encontradas nesta sexta-feira (21) em operação

Foto: Divulgação/Canil PMESP

Ele podia vestir uma grande capa vermelha, sair voando por aí com um uniforme mágico ou, então, ter o poder de prender bandidos com a força da mente. Mas, esse herói decidiu vir a Terra com quatro patas e trabalhar junto da Polícia Militar de São Paulo. E, não se engane, ele é muito mais poderoso do que parece!

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O herói desta história – e de tantas outras – é o cão Aruk, um esperto pastor holandês, treinado no Canil Central da cidade de São Paulo. No episódio de hoje, ele e uma equipe de bravos homens da PM retiram das ruas drogas, munições e dinheiro sujo do crime. Enquanto os cidadãos paulistanos descansavam em mais um feriado prolongado do País, Aruk e uma equipe da Polícia Militar descobriram nessa sexta-feira (21) mais um “esconderijo” de delinquentes de São Paulo.

Foram localizados 16 tijolos de maconha%2C com 1 kg cada%2C 115 invólucros de maconha e 1.450 invólucros de crack

Foram localizados 16 tijolos de maconha%2C com 1 kg cada%2C 115 invólucros de maconha e 1.450 invólucros de crack

Foto: Divulgação/Polícia Militar

A operação dos Pelotões l e II de Operações com Cães (Canil Central), com 15 policiais e três cachorros, comandados pelo Tenente Eduardo, estava em patrulhamento nessa sexta e entrou pelo interior da Comunidade do Coruja, na zona norte da capital paulista, em busca de traficantes de droga. Quando andavam pela Rua São Quirino, próxima ao Parque Vila Guilherme, por volta das 17h, o cachorro, junto de seu condutor, Soldado Eduardo, indicou um barraco onde estaria o que toda a equipe estava procurando.

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Assim, os policiais militares conseguiram entrar e surpreender um indivíduo que estava dentro de barraco. “Ele estava no local fazendo ‘segurança’ para as drogas que estavam escondidas”, contou o Tenente Eduardo ao iG. De acordo com informações da PM, logo que entraram no local indicado pelo pastor holandês, foi constatado que o imóvel era destinado ao refino e embalagem de drogas.

Depois de a equipe da Polícia Militar capturar as drogas%2C o dinheiro e a munição%2C a ocorrência foi encaminhada ao 20º DP%2C onde está em andamento

Depois de a equipe da Polícia Militar capturar as drogas%2C o dinheiro e a munição%2C a ocorrência foi encaminhada ao 20º DP%2C onde está em andamento

Foto: Divulgação/Polícia Militar

Ainda segundo as informações do Tenente, na operação realizada nessa sexta-feira, foram localizados nada menos que: 16 tijolos de maconha, com aproximadamente 1 kg cada, 115 invólucros de maconha e 1.450 invólucros de crack. Além disso, os policiais encontraram R$ 98, sete munições de calibre 32, três munições de calibre 38, 46 munições de calibre 22 e três balanças de precisão.  

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Depois de apreender as drogas, o dinheiro e a munição, a ocorrência foi encaminhada ao 20º DP, onde está em andamento neste sábado (22). O indivíduo detido já tinha passagem pela polícia por furto e roubo.

Assim, mais uma operação da Polícia Militar do Canil Central termina bem-sucedida contra o crime. E nosso herói Aruk mostra, mais uma vez, que detém de superpoderes.

 

Corpos de vítimas em chacina no Mato Grosso são levados para perícia

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iG São Paulo

Nove pessoas foram assassinadas em assentamento em Colniza, a 1.065 quilômetros de Cuiabá; mortes teriam sido motivadas por disputa por terra

Polícia Judiciária Civil do Mato Grosso informa que os homens foram mortos por tiros ou facadas

Polícia Judiciária Civil do Mato Grosso informa que os homens foram mortos por tiros ou facadas

Foto: Reprodução/Twitter

Os corpos de nove pessoas assassinadas na última quinta-feira (20) em uma área rural do distrito de Guariba, em Mato Grosso, já chegaram ao município de Colniza, onde vão passar por perícia e identificação. As informações foram confirmadas pela Polícia Judiciária Civil do estado.

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De acordo com o órgão, os corpos são de homens adultos e, portanto, não há crianças entre os mortos, como havia sido divulgado anteriormente. Três vítimas eram do estado de Rondônia e três do próprio distrito de Guariba, no Mato Grosso. A procedência das demais vítimas ainda está sendo verificada.

A Polícia Judiciária Civil informa que os homens foram mortos por tiros ou facadas e estavam todos no local onde aconteceu a chacina. Os corpos foram resgatados na sexta-feira (21) no fim do dia e o transporte foi feito durante a madrugada deste sábado (22).

O órgão também informou que os corpos foram levados para uma sala preparatória do cemitério de Colniza, onde os trabalhos de perícia devem acontecer durante todo o dia. A divulgação da lista com os nomes das vítimas será feita pela Secretaria de Segurança Pública do estado.

Conflitos por terra

A CPT (Comissão Pastoral da Terra) informa que conflitos fundiários são comuns na gleba onde ocorreram as mortes. A comissão informou que investigações policiais feitas nos últimos anos têm apontado que “os gerentes das fazendas na região comandavam rede de capangas para amedrontar e fazer os pequenos produtores desocuparem suas terras”.

Leia também: Em 8 anos, governo só gastou 23% do que arrecadou para o Fundo Penitenciário

A comissão destacou ainda o fato de a chacina ter ocorrido na semana do dia 17 de abril, quando é lembrado o aniversário do massacre ocorrido em 1996 em Eldorado do Carajás, no Pará, quando 19 trabalhadores rurais sem-terra foram assassinados.

Em nota publicada no seu site oficial, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) considera que a chacina em Colniza é uma “tragédia anunciada”. “Essa onda de violência integra um avanço do modelo capitalista sobre os direitos dos trabalhadores sobre a apropriação dos recursos naturais, terra, minerais, água e etc.”, diz o movimento.

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O documento Cadernos de Conflito no Campo, lançado pela CPT em abril de 2017, informa que a região onde ocorreu a chacina é uma das mais violentas do Mato Grosso e do País.


* Com informações da Agência Brasil

Grupo rouba R$ 120 milhões no Paraguai e polícia aponta para o PCC; veja vídeo

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iG São Paulo

Assalto cinematográfico aconteceu na sede de uma transportadora de valores no município de Ciudad del Este, vizinho à paranaense Foz do Iguaçu

Um policial foi morto e quatro pessoas ficaram feridas durante o assalto à transportadora Prosegur no Paraguai

Um policial foi morto e quatro pessoas ficaram feridas durante o assalto à transportadora Prosegur no Paraguai

Foto: Reprodução/Imneuquen

Cerca de 30 bandidos fortemente armados protagonizaram um assalto cinematográfico a uma unidade da transportadora de valores Prosegur, em Ciudad del Este, na fronteira entre o Paraguai e o Brasil, na madrugada desta segunda-feira (24). 

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O assalto, considerado por enquanto como o maior da história do Paraguai, está sendo atribuído ao PCC, organização criminosa que atua no Brasil e domina vários presídios no País.

Segundo a imprensa paraguaia, o grupo invadiu a sede da transportadora – que fica a 4 quilômetros da Ponte Internacional da Amizade, no oeste do Paraná – e fugiu em direção à cidade vizinha, Hernandárias, levando cerca de US$ 40 milhões (o que equivale a cerca de R$ 120 milhões).

O assalto aconteceu por volta das 1h30 desta segunda, no horário local (2h30 no horário de Brasília).

Para efetuar o ataque, os criminosos usaram dinamites e trocaram tiros com os vigilantes. Um policial morreu na tentativa de capturar os assaltantes e outras quatro pessoas ficaram feridas. Na fuga, ao menos 15 veículos foram incendiados. 

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Em entrevista concedida à radio ABC Cardinal na manhã desta segunda, o ministro do Interior paraguaio, Lorenzo Lezcano, afirmou que os criminosos eram brasileiros. De acordo ele, a maioria dos carros usada no assalto tinham placa do Brasil, e uma vítima relatou que ouviu eles falando em português.

Reincidência

Há três anos, o cofre da empresa de transporte de valores Prosegur já havia sofrido uma outra tentativa de assalto. Em 2014, ladrões tentaram acessar o cofre abrindo um túnel, que foi descoberto.

O imóvel, próximo à sede da empresa, usado para iniciar o túnel, havia sido alugado por um cidadão brasileiro. Pelo menos seis paraguaios que trabalharam na escavação foram presos.

Na época, a Polícia Nacional do Paraguai investigou a associação de contrabandista paraguaio com o crime organizado que nasceu nos presídios do estado de São Paulo. A tentativa de assalto em 2014, no entanto, não teve sucesso, ao contrário da desta segunda-feira.

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* Com informações da Agência Ansa. 

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